sexta-feira, 6 de abril de 2018

DOSE DE FELICIDADE



É bom que a gente aprenda a ser feliz em doses homeopáticas também.
Principalmente quem já sofreu muito na vida e por conta disso sabe muito bem o que não quer ou onde não quer mais estar.
Mas a gente precisa ter clareza sobre o que quer, e focar com todo nosso coração nessa meta. 
Ninguém aprende a ler e a escrever da noite para o dia, primeiro aprende as vogais, depois as consoantes, depois o alfabeto todo e vai aprendendo a formar as palavras com aquilo que aprendeu.
Isso vale para os relacionamentos, para a profissão, para a saúde, para a vida.
Quem almeja um bom trabalho, deve se aperfeiçoar naquilo que faz e conhecer bem o seu produto ou empresa a fim de realizar um bom trabalho.
Na esfera dos relacionamentos, também é preciso construir passo a passo. Conhecer a si mesmo e conhecer o outro, aparar os excessos, ponderar os defeitos e unir as qualidades, e assim como as vogais e as consoantes, escrever a história da vida juntos.

A vida é feita de infinitas possibilidades, tantas que muitas vezes deixamos passar. Onde estamos que não as vemos?
Estamos ausentes da vida porque achamos que a felicidade é um fim, uma meta, um destino.
Ledo engano, a felicidade é o próprio caminho.
É agora!
A vida é feita de momentos felizes.
Por isso o dia tem 24 horas, para que a gente possa viver a cada dia a dose de felicidade que lhe cabe.

Carla Bettin - Parapsicóloga Clínica

MUDANÇA


A mudança só pode acontecer a partir de dentro. É uma decisão pessoal, muitas vezes o que tentamos mudar no outro, é um pedido para que olhemos para algo que precisa mudar em nós mesmos.

Estamos aqui para evoluir e nos desenvolver como seres humanos, aperfeiçoando nossos dons e talentos.

Podemos ser instrumentos na vida de outra pessoa, mas isso acontece de forma natural. 
A cada um cabe cuidar de seu processo evolutivo.

Carla Bettin - Parapsicóloga Clínica

PODER PESSOAL E DECISÕES


Quando o ser humano começa uma jornada para dentro de si, encontra, em seu interior, anjos e demônios.
Isso pode assustar, mas nem todo mundo é tão mau que não tenha uma parcela de bondade e nem todo mundo é tão bom que não tenha uma parcela de maldade.
Como seres duais, possuímos ambas as forças dentro de nós e precisamos conhecer cada uma delas para poder expressar com mais naturalidade uma postura mais equilibrada.
Quem não conhece a si mesmo, acaba vivendo aquilo que pode ser chamado de uma personalidade bipolar. Inclusive, de diagnósticos para certos desequilíbrios o mundo está cheio. 
Quem não trilha o caminho do auto conhecimento e não se conhece o suficiente a ponto de aprender a viver uma vida com equilíbrio, acaba sendo enquadrado em alguma dessas infinidades de diagnósticos que atualmente possuem nome e sobrenome.
As pessoas que conhecem a si mesmas, aprendem a distinguir aquilo que é bom e aquilo que é mau, e sabem viver uma vida baseada em escolhas.
Escolhas conscientes que geralmente acarretam em algumas consequências, como por exemplo, a reação espantosa das pessoas que vivem à sua volta.
O auto conhecimento, auxilia no desenvolvimento do poder pessoal.
Uma pessoa conectada com o seu poder pessoal, sabe quando dizer SIM e NÃO independente do que os outros vão pensar ou de como será a reação as outras pessoas, contanto que em seu interior haja equilíbrio e a consciência de estar fazendo o melhor.
De repente, aquela pessoa que é considerada mau, apenas diz não para vontades alheias, levando em consideração seus limites.
De repente também, aquela pessoa que é considerada boa demais, passa por cima de suas limitações para agradar todo mundo e acaba sempre sobrecarregada.
É por essas e outras razões, que as decisões mais acertadas são pautadas na verdade interior de cada indivíduo, onde sua força e sua fraqueza, suas qualidades e limitações, seus anjos e seus demônios são colocados na balança do bom senso e do discernimento e à luz da consciência mostram sempre o melhor caminho a seguir.

Carla Bettin - Parapsicóloga Clínica.

quinta-feira, 1 de março de 2018

A ENERGIA DOS RELACIONAMENTOS



Dia desses após um atendimento, fiquei a pensar no exemplo da Sagrada Família.

José acreditou em Maria e Maria confiava em José. Assim a missão de trazer uma criança iluminada ao mundo se concretizou.

Houve um tempo em que o lado humano das religiões me deixou cética quanto ao seu lado divino.
Então me coloquei a questionar muitas coisas em relação à essas histórias, acontecimentos descritos nos livros sagrados. Muitas vezes eu até dizia: eu não estava lá para saber se realmente aconteceu, como acreditar?
Mas hoje, como terapeuta e estudiosa da mente humana, vejo muito claramente que a maioria das dinâmicas destas histórias, se repetem no inconsciente dos seres humanos e principalmente na dinâmica dos relacionamentos.
Neste atendimento, que me trouxe esta reflexão, perguntei ao meu cliente: por que você fechou o seu coração para o relacionamento afetivo? E ele respondeu: depois que você coloca o dedo na tomada e leva um choque, aprende a se proteger e não cometer mais o mesmo erro.
Nesta resposta havia muita clareza e consciência em relação aos seus sentimentos, mas como o foco era a abertura do coração e eu já havia lhe explicado a dinâmica do funcionamento da mente, que atrai ou rejeita as situações baseado em seus registros de memórias, ele compreendeu que o eletro magnetismo da "tomada" é formado pelas memórias registradas e instaladas no seu dispositivo mental.
O "choque" traz a oportunidade de alertar que algo está mal conectado dentro de si e que precisa ser ajustado.
Dois polos iguais não fazem com que a energia funcione.
Então quando duas polaridades iguais se encontram, não há eletricidade, mas quando polos diferentes se unem, a energia acontece.
Voltando ao caso de Maria e José, temos então clareza sobre dois aspectos importantes a ser levado em conta, a mulher precisa confiar no homem e o homem precisa acreditar na mulher.
A maioria dos casos que atendi, em que a mulher não conseguia engravidar, e que também não havia nenhum impedimento físico ou patológico em relação à saúde de ambos, era devido à mulher não confiar no homem, e vice-versa.
Homens com baixa autoestima e autoconfiança e mulheres com crenças atrapalhadas no que diz respeito ao seu papel de mulher, mas em ambos os casos, a origem está no interior, então, o caminho para a harmonização é olhar para dentro de si, para o relacionamento com os pais e principalmente com a sua criança interior.

A confiança guia.
A crença concretiza.
O homem é um portal de orientação e guia para a vida, que desbrava e leva à lugares seguros e protegidos onde ela possa acontecer. 
A mulher é um portal que carrega em si a carga ancestral que se materializa em vida. É um canal onde os ciclos da natureza e da vida dançam e se movimentam com e como as fases da lua. Assim conectadas servem à vida.
A energia dos polos quando conectada de forma correta, pode gerar a luz que vai iluminar e gerar uma humanidade mais harmonizada nos aspectos feminino e masculino, positivo e negativo, humano e divino.
Confiança e crença de que esta harmonia pode sim gerar um ser que venha fazer a diferença neste mundo, tanto quanto Jesus, que nos deixou um legado universal de amor, que independente de religião, hoje e sempre toca o coração da humanidade.

Carla Bettin.



quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

PALAVRAS FEREM E CURAM



Palavras são fonte de poder que quando manifestadas, tanto podem ferir quanto podem curar. Depende da força de intenção que está oculta no interior de quem as profere.

Nossa garganta pode ser um portal de amor ou de ódio, de saúde ou de doença, de união ou de separação.

Energeticamente falando, o Chakra Laríngeo – chamado Vishudda - funciona como um purificador de tudo que absorvemos do universo e das demais pessoas, controlando de forma sábia o que emitiremos como resposta. É ele quem faz a ponte entre o mundo material e o mundo espiritual.

Quando buscamos equilibrar os Chakras, iniciamos da base, purificando desde o mais denso até que a energia chegue no topo, mais sutil, permitindo assim a conexão espiritual alinhada.

Tenho percebido a importância da boa comunicação e da capacidade de se expressar no processo de abertura do coração, que não por acaso está tão próximo de nossa garganta.

Palavras engolidas e não digeridas, podem fechar o nosso coração, acumulando energias estagnadas, que não expressadas acabam sufocando a capacidade de amar.

Amar de forma transparente, altruísta e incondicional, está diretamente ligada à capacidade de se expressar com naturalidade, de poder dizer o que sente, de se posicionar perante algo que não esteja em consonância com a frequência pessoal.

A capacidade de ouvir o outro e de acolher seus sentimentos, de respeitar sua opinião e aceitar pontos de vista diferentes, está diretamente ligada à manifestação do amor incondicional.

Uma pessoa que ama incondicionalmente, sabe expressar sua verdade sem ferir ou magoar. É capaz de ouvir sem levar as coisas para o lado pessoal ou tomar para si aquilo que não lhe pertence. 

A meditação é um excelente canal para equilibrar a capacidade de se expressar, olhar para dentro de si e analisar o impulso que há por trás da necessidade de cada discurso, e esta pode ser a chave que abre as portas do coração para que assim, a vida e o amor possam fluir de forma natural.

Carla Bettin - Parapsicóloga Clínica

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

COMUNICAR EM ESSÊNCIA

As ressalvas que uma pessoa ainda carrega em sua vida, de coisas que não foram conforme sua expectativa, de atitudes equivocadas, traumas, palavras não ditas e situações emaranhadas do passado, fazem com que esta perca a capacidade de se expressar com transparência e espontaneidade.
Ocorre então que um mecanismo é acionado na sua forma de se comunicar: inconscientemente, em sua expressão ou suas atitudes, a pessoa está com frequência atacando, se defendendo, ou fugindo das situações.
Esta ação é acionada pelo subconsciente quando o interlocutor está representando um algoz ou vítima da vida dessa pessoa.
Considero que um dos maiores desperdícios da vida, é ter que medir as palavras para não magoar o outro.
Vivemos numa era onde tanto a comunicação quanto a capacidade de entendimento e compreensão estão cada vez mais falhas.
Por essa razão, estamos cada vez mais nos distanciando da possibilidade de nos relacionarmos a partir do coração, e isso é uma grande perda para nós enquanto espécie.
A conexão humana precisa sair da mente e ir para o coração, onde a conexão é mais profunda e até as palavras se fazem desnecessárias.
A linguagem do coração é o amor, que se expressa muito mais em na essência do que na aparência. Não há realmente o que ser dito quando se está diante de uma pessoa de coração aberto.
Carla Bettin.

sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

MUDANDO O SISTEMA



É inacreditável que já finando o ano de 2017, com tantos recados que a natureza têm nos dado de forma gritante, que empresas continuem funcionando da forma como estão, visando apenas o próprio lucro.

O "sistema" atual está ruindo.

O "sistema", um dia funcionou de forma diferente.
Antigamente, nossos antepassados, comercializavam seus produtos e obtinham produtos variados de outros, através da troca.
Um produtor trocava um pacote do arroz produzido por ele por um pacote de feijão produzido por outro e assim, ao invés de cada um ficar somente com o seu produto, poderiam ter maior abundância podendo ter o produto do outro e consequentemente uma variedade maior no sabor de sua alimentação.
Em seguida, o contato com outros produtores foi aumentando tanto na variedade quanto na abundância, e assim o comércio funcionava como uma teia que ligava muitas pessoas, onde cada um saía satisfeito, e o detalhe é que isso não deixava de ser uma forma de "sistema", a diferença é que funcionava de forma diferente, e todos ganhavam.
Com o passar do tempo, o dinheiro passou a simbolizar o valor desses produtos, e a comercialização foi tomando outra forma ou seja, outro sistema de funcionamento.

Atualmente, vejo muitas pessoas revoltadas com o sistema, e nada fazem para mudá-lo ou melhorá-lo. 
Se formos analisar de forma ampla, o funcionamento de um sistema, acontece por meio de pessoas, não existe um sistema sem pessoas, mesmo um sistema de informática precisa de um programador.
Não adianta querer fugir da responsabilidade por esta mudança.
A ganância da mente de muitos, prejudicou um sistema maior que é a natureza, e com a natureza ninguém brinca.

Existe uma força oculta que está impulsionando-nos a voltarmos ao sistema onde a igualdade e o respeito prevalece, tanto pelas pessoas quanto pela natureza, que é como uma mãe que não faz distinção entre seus filhos, e a isso dá-se o nome de amor incondicional.
Quem não aprende pelo amor, aprende pela dor, e quando a dor nos convida ao aprendizados no qual não nos dispomos por conta própria, ela chega mexendo na parte que mais nos toca, ela puxa nosso tapete, seja em forma de doenças, acidentes, falência, perda de entes queridos, etc...

Só se manifesta no exterior, aquilo que está no interior. No momento em que a gente se dá conta disso, pode então assumir a responsabilidade pelo seu sistema interior.
Brigar com o mundo lá fora é brigar consigo mesmo, pois a grande verdade é que não existe fora!

Carla Bettin - Parapsicóloga Clínica.