terça-feira, 29 de março de 2016

SEJA O QUE FOR ... QUE SEJA POR INTEIRO






Já pensou se parássemos para pensar em quanta coisa na vida fazemos de forma automática?
Quando o tempo passa e algo que consideramos ruim acontece, um problema, uma doença, etc, a gente logo se pergunta onde foi que eu errei? O que fiz de mal? Quando foi que essa doença começou?
E é assim que muitas vezes, quando nos damos conta, terminamos a faculdade, os filhos cresceram, nosso corpo está fraco, envelhecemos e ... “Meu Deus, quando foi que isso aconteceu?” ... “Onde eu estava esse tempo todo que não percebi?”
Essa é uma ótima pergunta: onde é que eu estava?
Viver uma vida de plenitude e aproveitar cada minuto dessa existência, requer um novo aprendizado, o aprendizado de diminuir o ritmo, de estar alerta, de reiniciar, de esta presente, habitar este corpo e sentir.
Sentir a vida.
Sentir o cheiro do sabonete e a espuma sobre a pele durante o banho, sentir o cheirinho da comida sendo preparada, segurar a colher de pau e colocar aquela pitadinha ainda quente na palma da mão para sentir o sabor da alquimia dos alimentos, sentir  a temperatura, perceber o movimento natural das coisas, o vento balançando as folhas das árvores, e porque não até mesmo aquelas coisas automáticas e repetitivas, que ganham vida quando recebem atenção.
Nós precisamos estar inteiros nos nossos relacionamentos, para que amanhã ou depois não haja culpa e a sensação de que as coisas ficaram para trás e pela metade, quando estamos inteiros na vida de alguém, mesmo que por um breve momento, podemos seguir com a clareza de que fizemos tudo o que poderíamos ter feito e assim, não mais caminhamos pela vida como se estivéssemos em falta ou em débito com algo ou alguém. Não haverá o que perdoar ou que ser perdoado pois havia consciência e a certeza “fiz o melhor que pude”.

Somente estando presente, por inteiro, podemos seguir adiante, sendo protagonistas da própria vida, sabendo que a cada momento criamos nosso futuro, com a consciência no presente que estamos vivendo, fazendo uso de nossas faculdades humanas e podendo escolher que atitudes tomar, tendo a oportunidade de ficar em paz consigo mesmo e assumindo total responsabilidade pelas nossas escolhas.
Então seja o que for, com quem for, onde for ... que seja por inteiro.

Carla Bettin
30/03/2016

sexta-feira, 25 de março de 2016

A MORTE PREMATURA DE UMA PESSOA


Incrível como o choque da notícia da morte prematura de uma pessoa pode nos causar sintomas físicos e emocionais. Quanto mais próxima a pessoa, maiores os sintomas do choque por nós sentidos. Alguns deles são do tipo: dor de ouvido, visão turva, dor de garganta (principalmente). O ouvido reclama, pois preferia não ouvir tal notícia.
Os olhos ficam turvos, pois começam a enxergar algumas daquelas coisas que preferimos não ver a respeito de nossa própria vida. E a garganta ... essa sim expressa o sentimento real do choque que acabamos de sentir. Uma dor que nos faz lembrar de tudo aquilo que não dissemos, do que falamos sem pensar, de todas as coisas que deixamos pela metade, coisas que ficaram inacabadas ou que foram acabadas da pior forma possível e que engolimos para não encarar. As coisas que estão "entaladas" e adormecidas em nossa garganta, acordam agitadas nesse momento e temos que encará-las. Aquilo que estamos sempre deixando para depois, as promessas que fazemos a nós mesmos mas que por preguiça deixamos para amanhã, aquela mudança de hábito que sabemos que vai deixar nossa vida mais leve, e que estamos sempre deixando para a próxima segunda-feira.
Então uma notícia assim vem nos dizer que o amanhã pode não chegar, e a segunda-feira menos ainda.
Uma notícia dessa nos faz sentir um anseio por correr e realizar tudo em um minuto, e isso vira angústia pois temos essa vontade de sair correndo, porém chocados não conseguimos sair do lugar, não conseguimos dar um passo sequer.
Então essa dor fica patinando dentro de nós, e o que podemos fazer com ela, depende... daqui a pouco o tempo vai passar, as homenagens à pessoa que se foi vão acabar, a vida volta ao normal e na maioria das vezes tudo volta a ser como era antes.
O que vamos fazer com tudo isso, vai depender de nós, do quanto uma situação dessa pode trazer um ensinamento, que se praticado, pode nos proporcionar uma vida mais plena, uma vida com mais valor, nos fazendo levar em conta de que cada minuto na vida é importante, de que aquilo que sentimos vontade de falar seja dito, para que haja uma fluidez em nossa garganta e que nada fique paralisado ali.
A morte prematura de uma pessoa, pode nos ensinar muito sobre valorizar cada minuto da vida, sobre humildade em reconhecer que existe um plano maior agindo em nossa realidade e que as pessoas que estão ao nosso lado não estão ali por acaso.
A morte prematura de uma pessoa pode nos ensinar muito sobre a VIDA!



Carla Bettin - Parapsicóloga Clínica
25/03/2016

terça-feira, 22 de março de 2016

PODER PESSOAL 



Há de se ter muita determinação para seguir em frente e realizar nossos sonhos.
Precisamos estar motivados, acender nosso fogo interno, acordar o leão que existe dentro de nós, mas tudo isso, lado a lado com a nossa verdadeira essência que é o Amor.Esse fogo interno, precisa ser aceso pela chama da Sabedoria, pois muitas vezes, podemos estar determinados pela raiva, que é o oposto do poder pessoal. A raiva esconde em si o medo, e faz com que estejamos agindo sempre na defesa ou no ataque. 
O Poder Pessoal, origina-se do Amor.
Amor que você tem por quem você é e consequentemente, amando a si mesmo, ama todos os seres. Com este amor você caminha pela vida com confiança, aberto para a Graça Divina, sabendo que tudo está certo como está, e que tudo o que acontece, tem um propósito.

Que possamos abrir nosso coração para as bençãos Divinas que estão sendo derramadas a todo momento.

Carla Bettin
(Escrito em: 21/05/2015)
MUDANÇA DE PADRÃO






A mudança de um padrão nunca é fora. Podemos mudar de casa, de bairro, de cidade, país, de religião, mas os nossos padrões e a nossa história estão em nós.
Enquanto negarmos nossa história e resistirmos em nos harmonizar com nossa ancestralidade, com aqueles responsáveis por estarmos aqui, ficaremos repetindo inconscientemente a história deles.

Autoconhecimento é isso, a gente começa pelo primeiro degrau da escada, o mais próximo, nossos pais e depois vamos subindo degrau por degrau, conhecendo, compreendendo, perdoando, agradecendo e honrando, e assim harmonizando os aspectos de nossa vida que precisam ser curados.

É para isso que estamos aqui, é assim que criamos a Nova Terra, sendo conscientes de que cada ato que fazemos hoje está criando a ancestralidade das próximas gerações. Quando eles começarem a subir a escada e chegarem no degrau onde nós estamos, saberão que tipo de contribuição, seja negativa ou positiva, que nossa existência como antepassados os deixou.

Aqueles que vieram antes de nós, não tinham conhecimento sobre ato consciente e ato inconsciente, mas hoje nós temos, nos foi dado este conhecimento, e a quem muito é dado, muito também é cobrado.



Carla Bettin
(escrito em 24/01/2014)

SEPARE O LIXO, ARRUME A CASA E O AMOR ENTRARÁ PARA FICAR





Imagine um lugar lindo, agradável,  Aconchegante.
Imagine aquele momento em que tudo o que você mais quer é fugir para este lugar.
Imagine este lugar ... com estas características, o primeiro que vier em mente.

Ele tem tantos predicados, tantos adjetivos que poderíamos descrevê-lo de várias formas: um jardim com flores coloridas e perfumadas, a casa da vovó com seu bolo predileto em cima da mesa, ou a casa da mamãe com aquela comidinha que só ela sabe fazer, um templo, uma padaria com pão quentinho e café feito na hora, gargalhadas no circo, emoção no teatro, enfim, tenho certeza que você já foi a algum desses lugares, ou pensou em algum lugar que só de lembrar, sentiu vontade de estar lá.

Qualquer que seja este lugar, ele foi construído passo a passo, foi bem cuidado, aperfeiçoado e é incrível como estes lugares tem alguma característica própria, por exemplo, tem restaurante em que a comida é mais saborosa, padarias que chamam a gente pelo cheirinho do pão, tem lojas que somos clientes fiéis de tão bem atendidos que somos, tem alguns amigos que a gente quer estar na casa deles todos os dias.

Numa manhã dessas, tive um insight sobre isso, refletindo sobre relacionamentos. Tantos amigos(as) que compartilham o desejo de encontrar alguém, um companheiro(a) para seguir junto na jornada da vida, estão constantemente “procurando” aquela pessoa especial, esperando que vá "chegar" aquele alguém que venha para ser feliz ao seu lado. Foi então que surgiu um questionamento: imagine que você é um lugar e uma pessoa vem te visitar, quais motivos teria essa pessoa para querer ficar? Que tipo de casa você seria? Organizada, limpinha e cheirosa? Tem um cantinho aconchegante para a visita sentir-se a vontade? Como recebe suas visitas? O que tem para oferecer?

Há pessoas que não suportam estar em sua própria casa enquanto outras pessoas passam a maior parte do tempo ali de tão agradável que é sua morada, e a gente logo quer saber o que tem ali e vai visitá-las, e realmente é tão bem recebido que quer voltar sempre.

Então, que essa comparação possa nos indicar o caminho para a construção de bons relacionamentos, você cuida bem da sua casa, que é você, se prepara para receber as visitas, sejam elas repentinas, com hora marcada ou aquelas que vêm e passam uma temporada.

Cuide bem de sua casa, separe o lixo, jogue fora coisas desnecessárias, estabeleça limites também - é importante - peça que deixem os sapatos do lado de fora, que traga algo bom pra compartilhar. Visitantes vêm e vão, mas você sempre vai saber, logo na primeira visita, aquelas que são agradáveis e vai convidá-las novamente e aquelas que vão embora para não mais voltar.


Que nossa morada interior seja sempre o nosso melhor refúgio, nossa segurança e aconchego e também nosso porto seguro.


Carla Bettin