terça-feira, 31 de janeiro de 2017

REPROGRAMANDO NOSSO SOFTWARE MENTAL




Nossa realidade física é uma perfeita representação de como anda nossa realidade mental, bem como nossas crenças, valores, ideologias ou pensamentos.
Tenho recebido pessoas buscando terapia, já com a consciência de sua dificuldade em se relacionar. 

Na maioria das vezes, o orgulho é o maior empecilho que impede a resolução dos problemas que travam nossa vida, mas chega uma hora em que vamos em busca da solução pois a vida está sempre nos impulsionando para o nosso verdadeiro estado primordial que é o da harmonia.

Não se trata de entrar no jogo da auto-acusação, mas da auto-responsabilidade.
Eu considero uma grande oportunidade o fato de saber que é possível melhorar a realidade externa através da harmonização interior.

Tem um exemplo que eu costumo utilizar em meus atendimentos que é o que chamo de "Google Mental".

Por exemplo, quando compramos um computador, ele já vem com programas pré-instalados e vai funcionar a partir deles. Alguns não podem ser excluídos, pois o funcionamento básico do computador depende deles, mas outros, podem ser deletados e outros ainda, podem ser instalados.

Eu considero este exemplo do computador uma das melhores maneiras de explicar como a mente funciona. Quando nascemos, nossa mente já vem programada com crenças de nossos antepassados, recebemos ainda "programações" de todos os fatos e acontecimentos que nossa mãe vivenciou durante a gestação e assim por diante.

Cada pessoa traz em si, armazenadas em seu "software mental" programações no que diz respeito a relacionamentos. Estas vão desde o relacionamento dos antepassados, a forma como os pais se relacionavam e outras referências percebidas e vivenciadas ao longo da vida.

O exemplo do "Google Mental" funciona assim: junto com meu cliente, peço que imagine-se digitando em sua mente a palavra RELACIONAMENTO.

Juntos, escrevemos aquilo que chamo de "Resultado da pesquisa".
Tudo o que vem à tona em relação ao assunto, vamos juntos anotando e em seguida, fazemos o trabalho terapêutico de ressignificar as programações negativas.

Depois disso, o próximo passo é apresentar novas informações ao software.
Para que se tenha novos programas, é preciso instalá-los.
Este trabalho consiste em mentalizar e programar no subconsciente, todas as características positivas sobre relacionamento, a forma como gostaria de vivenciá-lo, imaginar a sensação de felicidade ao lado de alguém,  e imaginar aspectos positivos como alegria, paz, companheirismo, harmonia, diálogo, respeito, confiança, carinho, afeto, romantismo ... enfim, quanto mais programações, mais o software vai passar a funcionar da maneira como foi programado.

Citei o exemplo do relacionamento por ser um assunto que esteve mais em evidência nos meus atendimentos nos últimos dias, mas isso vale para outros temas também como: dinheiro, trabalho, amizade, família, filhos, etc.

Que tipo de programações você carrega em seu "software"? Faça uma pesquisa no seu "Google Mental" e veja os resultados. 
Já sabemos que é possível reprogramar, mas se houver dificuldades, lembre-se de que pode procurar um profissional, afinal, assim como procuramos um técnico para nosso computador, existem muitas pessoas capacitadas a nos ajudar com nossas questões interiores.


Carla Bettin - Parapsicóloga Clínica




domingo, 29 de janeiro de 2017

FONTE INESGOTÁVEL DE BENÇÃOS





Mãe e Pai são fontes inesgotáveis de bençãos.
Quando oramos: assim na Terra como no Céu, e estamos harmonizados com nossos pais, toda a família celeste jorra bençãos sobre nós, em forma de milagres, abundância e amor.
Por isso nossa realidade terrena é uma pista de como está nossa espiritualidade. 
Invisível se fazendo visível na forma de vida material para poder ser observado.
A nossa espiritualidade está íntima e diretamente ligada à nossa relação com nossos pais.


Carla Bettin

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

RETIRO E IMERSÃO DE CARNAVAL 2017



No ano de 2015 em ocasião do nascimento da filha de uma amiga que mora na cidade de Tubarão-SC, fui apresentada à Aline Kalina, professora de Yoga, proprietária de um lindo espaço chamado Shankara Espaço de Yoga.

Acho incrível como a vida nos aproxima de pessoas com o mesmo propósito e neste contato, percebemos em comum a vontade de oferecer nossos talentos em prol das pessoas que estão em busca de despertar uma nova consciência. Realmente, junto com a linda Ana que nascia naquele final de semana, nascia também uma linda parceria e uma nova amizade.

Aline e toda a equipe do Shankara, organizaram uma imersão no carnaval de 2016 e eu recebi honrosamente o convite para compartilhar minhas experiências e meu trabalho com a Parapsicologia.

Tudo foi escolhido amorosamente, principalmente o local, Morro São Miguel em Gravatal - SC, um lugar magnífico com uma cachoeira esplêndida e uma casa com uma incrível força ancestral.

Me preparei para oferecer à esta imersão um trabalho que já vinha se desenhando e que dei o nome de "Ressignificando minha História". Trabalho este voltado para ressignificar as partes de nossa história que vinham sendo mal interpretadas pela nossa mente desde muito antes de chegarmos aqui, ou seja, a gestação, processo de nascimento, infância, etc.

Assim aconteceu a primeira imersão, não tenho palavras para descrever quantas maravilhas aconteceram. Realmente foi uma oportunidade de conexão, crescimento e evolução indescritíveis, somente quem participou poderia relatar e logicamente, cada um foi tocado de uma forma diferente.

Para este ano também não será diferente, estou preparando um trabalho de autoconhecimento, resgate de memórias que precisam ser ressignificadas e muitas dinâmicas e vivências para trazer à tona emoções que permitam nos conhecermos melhor, saber o que acontece dentro de nós e tomar a rédea de nossa vida, tudo isso aliado à uma alimentação saudável, práticas de Yoga e muitos outros aprendizados.

Como time que está ganhando não se mexe, este ano vamos realizar novamente esta Imersão.
Também será em Gravatal-SC, de 25 a 28 de Fevereiro. 

Fica o convite para quem sentir o chamado de dar um novo significado para o Carnaval também. Seguir no contra-fluxo, escolher a paz, o silêncio e o autoconhecimento a partir de uma conexão interior, quando no exterior rola a folia. Isso não é um julgamento, é só uma nova opção para quem quer fazer uma nova escolha.

Maiores informações com Aline Kalina:  (48) 99613-6111 -  espacoshankara@hotmail.com.


Carla Bettin - Parapsicóloga Clínica

domingo, 22 de janeiro de 2017

O PODER DE CURA DA DECEPÇÃO



Quem nunca se decepcionou com algo ou com alguém não é?
Muitos chegam até a terapia com esta queixa: o alvo, o motivo da decepção e o responsável pela dor sentida é sempre o outro.
As afirmações mais comuns são: fiz tudo pelo outro, me dediquei demais, não esperava isso de tal pessoa, não dá para acreditar, etc.. 
É necessário e recomendável sentir a dor da decepção quando ela acontece, deixar o sentimento vir à tona, até porque é difícil ver o lado positivo de algo que está machucando ou de um sentimento que dói no peito. Mas sim, existe algo positivo e restaurador na decepção - a oportunidade de enxergar a realidade das coisas e das pessoas como elas são.

Quando crianças, principalmente quem teve uma infância difícil, tínhamos uma idealização de como a vida deveria ser. O contato com os contos de fadas, nos fazia acreditar que a vida poderia ser mágica, surreal, uma fantasia. 
Tudo bem quando isso fica na infância, tudo bem viver o mundo de fantasias enquanto crianças, mas o que acontece com os adultos que se decepcionam demasiadamente e com muita frequência, é que ainda carregam dentro de si a criança idealizadora, e essa lente que vê as coisas pela perspectiva da criança, tende a imaginar e idealizar nas pessoas e nas situações, características que muitas vezes as mesmas não possuem.

O pai que era o super herói, a mãe que era uma princesa, o amiguinho imaginário que estava sempre disponível e concordava com tudo, e mais ainda não quebrava os brinquedos.
Se isso não fica lá atrás no passado e na infância, a decepção acontece por exemplo quando o pai super herói não aparece no primeiro grito por socorro, ou a mãe princesa se altera, grita e passa então a ser uma bruxa má, ou ainda uma pessoa que ao invés de quebrar o seu brinquedo predileto, quebra o seu coração, ou seja as suas expectativas.

No mundo da fantasia onde tudo é perfeito, é comum colocar e projetar as pessoas em um pedestal de perfeição e esse é um dos maiores motivos pelos quais algumas pessoas vão embora, porque elas acabam reconhecendo que jamais atenderão às expectativas de perfeição do outro, não conseguem encenar o personagem que está sendo idealizado nelas.

Quando este alguém se vai, o distanciamento quebra a lente da fantasia e é possível então enxergar a pessoa como ela realmente é. Muitas vezes, essa visão que não condiz com o que foi idealizado, assusta. Mas o que dói mais: ver que o outro não corresponde às expectativas, ou descobrir que a própria lente é que estava suja?

A cura para as decepções se chama autoresponsabilidade, quando assume a responsabilidade sobre as próprias expectativas e fantasias, abre-se a possibilidade para duas escolhas: apontar o dedo para o outro e culpá-lo, gerando estagnação e paralisação ou dar um  passo adiante, encarar a realidade e evoluir no aprendizado da convivência e dos relacionamentos.

A meditação ajuda a manter o foco na realidade e limpa a lente trazendo a possibilidade de ver as coisas como elas realmente são. Fazer o exercício diário de serenar os pensamentos e não se identificar com as histórias que são reencenadas pela mente, ajuda a lidar com a realidade das coisas.

É preciso aceitar o presente, escrever a própria história com pessoas reais, aceitando nelas e em si mesmos as imperfeições humanas, permitindo assim que a perfeição também se manifeste em sua forma real. Assim como luz e sombra, noite e dia, chuva e sol, frio e calor, a vida é dualidade.
Todo super herói tem suas batalhas, e toda princesa tem que lidar com uma bruxa má. 
Mas os contos de fadas podem ensinar algo muito valioso, que é sempre acreditar num final feliz. 
E nisso sim todos temos o direito de acreditar.

Carla Bettin - Parapsicóloga Clínica

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

SEMEADURA DO BEM




A gente costuma dizer que algumas pessoas entram na nossa vida para nos ensinar a não ser como elas.
Penso algumas vezes haver uma pitadinha de mágoa nessa afirmação. Talvez a gente diga isso depois de ter se decepcionado com alguém, mas a verdade mesmo, é que precisamos em todas as ocasiões, procurar onde está o aprendizado amoroso das situações, porque o doloroso se apresenta sempre de imediato.

Muitas vezes, o aprendizado amoroso, está em não deixamos que nossa luz se apague diante da sombra alheia.
Penso que ao invés de pensarmos em não ser como tais pessoas, poderíamos pensar em nos aperfeiçoarmos e fazer com que a nossa luz brilhe cada vez mais para que possamos, então, nós passarmos pela vida das pessoas e sermos um bom exemplo.

Eu não me importo em abrir as portas do meu coração, mesmo que as pessoas entrem armadas e possam feri-lo.
Não me importo em agir com sinceridade enquanto algumas pessoas agem com mentira, e não me importo em confiar em quem se apresenta com as mais variadas máscaras sociais.

Eu me importo sim é com a minha consciência.
Com aquilo que estou deixando de bom na vida das pessoas que a mim chegam.
E a vida é assim, encontros e desencontros, e como já dizia o poeta: cada um deixa um pouco de si e leva um pouco de nós. 
À nós cabe cuidar de nossa parte. 
Cabe saber as sementes que estamos plantando pelo caminho, pois a colheita vai ser única e exclusivamente feita pelo semeador.

Que a gente possa semear boas sementes, porque já tem muita gente por aí plantando tomates querendo colher laranjas. 
Que o nosso coração seja um terreno fértil de boas sementes, e também uma casa onde se possa entrar descalço e deixar as máscaras do lado de fora.

Carla Bettin



segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

PAIXÃO, AMOR E COMPLETUDE






A paixão é arrebatadora
O amor é sereno
A paixão te derruba
O amor te levanta
A paixão é dúvida
O amor é certeza
A paixão te desnorteia
O amor te traz ao centro
A paixão é euforia
O amor é alegria

Não dá pra dizer que um é melhor que o outro, mas pode-se dizer que se complementam, assim como dia e noite, sol e lua, bem e mal.

Que graça teria ser 100% sereno, se os momentos arrebatadores nos transbordam de energia?
Se nada nos derrubasse, como aprenderíamos levantar?
E sem a dúvida, jamais chegaríamos à certeza.
Todas as coisas são complementares, e precisamos de todas para sermos completos.
Aceitar a totalidade faz parte da nossa aventura neste plano físico onde viemos experimentar essa dádiva de sermos humanos e ao mesmo tempo o desafio de espelhar e manifestar o divino.
Talvez seja isso, na paixão somos mais humanos e no amor somos mais divinos.


Carla Bettin