sexta-feira, 18 de novembro de 2016

A BONANÇA APÓS A TEMPESTADE




Hoje durante minha caminhada matinal, a qual achei que não seria possível acontecer devido à tempestade da noite anterior tive uma grande surpresa ao ver que o dia amanheceu incrivelmente belo.
Todos os dias são belos, mas este, particularmente falando, trazia uma mensagem junto aos raios de sol e o vento que era sentido pelo rosto e que tinha um cheirinho de novo.

Percebi, caminhando pela rua, que o vendaval da noite anterior havia derrubado muitas placas, destelhado algumas casas, galhos de árvore no chão, e pensei, agora é hora de colocar as coisas no lugar.

Refleti também sobre quando as coisas saem do lugar, e que muitas vezes temos a grande oportunidade de ver o quanto carregamos coisas desnecessárias, e que muitas vezes nos passam despercebidas, estão há tanto tempo ali que nem nos damos conta de que as possuímos e em muitos casos, que elas nos possui.

As reviravoltas da vida e os vendavais, muitas vezes acontecem dentro de nós, quanto maior a necessidade de mudança, mais devastadora a força que vai movimentar e bagunçar aquilo que precisa ser visto e reorganizado.

Com o tempo a gente vai se acostumando, vai aprendendo a dar solidez para as coisas, vai ficando mais forte para poder passar por essas fases transformadoras, e a boa notícia, é que sempre ... sim ... sempre após a tempestade, vem a bonança.

Isso a gente não aprende em livros e teorias, basta estar em contato com a natureza para aprender diretamente com a fonte.

A natureza é uma grande mestra, é a comunicação direta entre Deus - o Criador, e o Ser Humano - a criatura.

Carla Bettin - Parapsicóloga Clínica.
18/11/2016

domingo, 13 de novembro de 2016

PERDÃO E VIDAS PASSADAS





Muitas pessoas procuram orientação terapêutica em busca de fazer regressão de vidas passadas.
Não me nego a atender tal solicitação, porém cabe trazer consciência à questão e convidar a pessoa para uma análise esclarecedora, ausente de julgamentos e teorias sobre o tema. Afinal, não nos cabe discutir sobre a crença pessoal que cada um traz consigo, mas trabalhar com as ferramentas que temos.

Na Parapsicologia Científica, nos orientamos com base no que se pode comprovar cientificamente. Por exemplo, se tenho mãe, é lógico que tive uma tataravó, não cheguei a conhecê-la mas ela, é uma "vida passada" e sim, uma vida passada minha pois veio antes de mim, imagine então aquelas inúmeras e inúmeros que vieram antes dela.

Como uma vida passada pode influenciar em minha vida?

Sabendo-se que as memórias são transmitidas de geração a geração, as memórias de minha tataravó, a qual me refiro neste exemplo, foram passadas para minha bisavó, que foram passadas para minha avó e dela para minha mãe até chegarem a mim.

Todas essas memórias estão gravadas em meu subconsciente, porém, posso tomar as rédeas de minha vida para seguir um caminho diferente e melhor naquilo que pode ser melhorado cada vez que ajo de forma consciente.

Muitas terapias colaboram para o fato de acessar e de ressignificar essas memórias, como é o caso da Parapsicologia.

Enquanto não buscamos uma forma de trazer à tona essas memórias, ficamos a mercê de repetições e da influência dessas "vidas passadas" e assim podemos passar a vida culpando tais memórias, pessoas ou acontecimentos, ficando paralisados perante a oportunidade de co-criar uma nova realidade pautada e baseada naquilo que o momento presente nos oferece.

Um dos mecanismos que paralisam nossa ação perante a realidade, é a culpa. A culpa neste caso está diretamente ligada ao fato de não aceitarmos o passado tal como foi.
Achamos que as coisas deveriam ter sido diferentes, julgamos a atitude e a escolha de nossos antepassados, inclusive nossos pais, e assim ficamos "amarrados" a eles pela falta de perdão.

Por isso tantas linhagens de terapias, e tantas religiões pregam o perdão como forma de se libertar.
Na Parapsicologia utilizamos o termo "compreensão" pois acreditamos que quando se compreende que cada um fez o melhor que pôde com aquilo que sabia, não há o que perdoar. 

Mais importante de tudo, entre acreditar em vidas passadas ou não, em compreender ou perdoar, é a vontade que a pessoa traz consigo de reprogramar sua vida, o resto é mero detalhe, apenas caminhos e ferramentas para acessar as informações do passado.


Há um tempo atrás me veio um insight que dizia:
"Compreender é da mente, perdoar é do coração. Juntos compreensão e perdão geram a transformação que nos permite vivenciar cada vez mais o amor mais puro e verdadeiro".

Se é o subconsciente o responsável pelo funcionamento do nosso coração, de nossas emoções e de nossa realidade, é melhorando suas programações que teremos um coração mais saudável, emoções mais sadias, e com isso, manifestar a realidade que tanto queremos.


Carla Bettin - Parapsicóloga Clínica

13/11/2016

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

LUZ INTERIOR



Cada dia mais vejo que muitas pessoas estão despertando uma vontade interna de manifestar atitudes e comportamentos mais harmoniosos.
Essa percepção veio através da observação feita em relação às pessoas com as quais tenho contato e principalmente pelo número crescente de procura por terapias que auxiliem nesse processo.

Tenho reparado também, algumas manifestações que acontecem durante o processo de transformação e evolução do ser. Aprendemos várias técnicas, repetição, imaginação, prática da presença, orações, mantras, imposição de mãos, uma infinidade de ferramentas que estão disponíveis para auxiliar nesta caminhada rumo ao nosso aperfeiçoamento.

Outro dia um cliente me perguntou, porque as vezes parece que as coisas pioram?
Eu mesma me fazia essa pergunta e a conclusão mais óbvia, e que depois sempre fazia sentido, era a de que quando vamos programar algo novo em nosso subconsciente, aquilo que está nos atrapalhando, a programação antiga precisa vir à tona para ser vista e reprogramada.

Algumas vezes a pessoa está reforçando sua programação de saúde e acaba ficando doente.
Está melhorando sua programação em relação a dinheiro e passa por um período de escassez.
Está tentando melhorar um relacionamento, e o mesmo entra em conflito.

Muitos fatores entram em jogo quando isso acontece: dentre eles uma forma de reforçarmos ao universo que é isto mesmo que queremos, e então poder olhar frente à frente para aquilo que está nos impedindo de realizar nosso desejo e ressignificá-lo.

É como se estivéssemos num quarto escuro e aparecesse um fantasma. Sentimos medo, nos desesperamos, nos contraímos e nessa ocasião, identificar e trabalhar o medo, é como acender a luz e então descobrir que aquele fantasma, nada mais era do que uma projeção nossa.

Que fantasma estamos carregando hoje? Seja ele qual for, a força de nossa oração, de nossa busca, de nossa persistência, de tudo aquilo que fizemos em prol de nossa evolução, será a mão que acenderá a luz que nos mostrará que mais uma vez, a proteção foi maior que o perigo, e o fantasma cada vez mais perderá sua força, possibilitando assim que com o passar do tempo, a luz vá cada vez mais se tornando maior que qualquer escuridão que se apresente.


Carla Bettin - Parapsicóloga Clínica

terça-feira, 8 de novembro de 2016

O NOVO RELACIONAMENTO



Encontrei uma maneira bem simples e de fácil entendimento para poder explicar nos meus atendimentos, como o subconsciente influencia nossa vida e nossas decisões.
Então eu digo para a pessoa imaginar o que eu chamo de "Google Mental", ou seja, que a mente seja o Google e nela estão gravados muitos conteúdos, esses conteúdos tratam-se de todas as memórias de nossos ancestrais, principalmente de nossos pais, mais ainda de nossa mãe, juntamente com tudo o que vivenciamos e experienciamos em toda nossa existência.

Muitas pessoas não compreendem porque aspiram ter um emprego melhor, ganhar mais dinheiro, ter um relacionamento harmonioso ou construir uma família e não conseguem.

Esta aspiração é um desejo profundo que a maioria dos seres humanos possuem, é um desejo CONSCIENTE.

Porém, quando desejamos algo, nosso subconsciente vai até nosso "Google Mental" e vai analisar que tipo de material possui para concretizar tal objetivo, este material trata-se de nossas lembranças, memórias programadas que materializarão em forma nosso objetivo.

Sabemos que o que se cria na mente torna-se realidade.

Então se uma pessoa aspira um emprego melhor, dá um comando para o seu subconsciente e isso não acontece, é preciso verificar qual o resultado da pesquisa que obtivemos. Por exemplo a pessoa acha que trabalhar é um fardo, que é penoso, que nenhuma empresa paga salário justo e etc, então é isso que irá atrair.

Se aspira por um relacionamento, mas tem péssimas referências, continuará sempre atraindo para sua realidade, as coisas que estão gravadas em sua mente.

Como faremos para melhorar o conteúdo do nosso "Google Mental"?
Enviando para nossa mente, gravando em nosso subconsciente, o modelo daquilo que queremos, através de repetição, imaginação, formulações criativas construtivas, entrando em contato com imagens e exemplos positivos daquilo que queremos e principalmente identificando aquilo que está bloqueando e reprogramá-lo.

Muitas vezes não temos acesso ao que está gravado em nossa mente, pois já tomamos como verdade o resultado repetitivo de situações passadas, então nessa hora, podemos medir o tamanho de nosso desejo interno. Se queremos mesmo e achamos que merecemos este algo novo, teremos a humildade em procurar um profissional que saiba identificar as programações que estão gravadas em nosso subconsciente, caso contrário ficaremos repetindo nossas programações.

Falando em humildade e em busca profissional, este texto surgiu após um atendimento muito especial, um casal que buscou a terapia com o propósito de reprogramar no subconsciente o novo modelo de relacionamento, o modelo em que ambos acreditam ser melhor e mais harmonioso.
Todos os atendimentos são especiais, mas quando a pessoa vem determinada à mudança, considero que seja aquele tipo de atendimento que motiva qualquer terapeuta comprometido com a cura e com o seu trabalho, a continuar acreditando que sim: é possível co-criar uma nova realidade.

Carla Bettin - Parapsicóloga Clínica
08/11/2016

sábado, 5 de novembro de 2016

O PODER E A FORÇA DE SER MULHER



Quanto mais mergulho profundo nas águas de meu mundo interior, mais reconheço a força de cura que cada uma de nós mulheres, carregamos dentro de si.
Acontece que a maioria de nós mulheres não sabe a força que tem, até que ser forte é seja a nossa única opção.
Penso que o mesmo poder que temos para gerar um homem, o temos também, se mal direcionado, de destruí-lo.
Se é dentro de nós que um novo projeto de ser humano é formado, é de nós que ele vai receber todas as qualidades, sejam elas boas, ou aquelas que consideramos ruins.

Também não tiro a responsabilidade dos homens de colaborarem com a melhoria do mundo que queremos viver.
Ontem uma amiga me disse: Como é difícil ser mulher!
Mas é como sempre gosto de lembrar que, a quem muito é dado, muito é cobrado. E aí temos duas escolhas: rejeitar nosso dom e sofrer ou aceitar nossa condição humana e feminina e contribuir com o mundo, lapidando nosso poder para que ele possa sempre estar aliado ao amor incondicional e protegido pelas mãos de Deus, a quem única e verdadeiramente este poder pertence.
Somos apenas instrumento!
Nossa ferramenta de trabalho nesta missão são: amorosidade, sensibilidade, paciência, fé, beleza, nutrição, carinho, afeto, cuidado, acolhimento.
Nosso manual de instrução é nosso coração, nossa intuição aguçada, sempre fortalecidos pela oração e pela entrega sincera.
Agradeço a Deus a dádiva de ser mulher, comprometo-me a me lapidar constantemente e mesmo que eu caia, levanto-me e retorno ao cumprimento de minha missão!

Carla Bettin - Parapsicóloga Clínica

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

CONVIVÊNCIA







O respeito é o pai da convivência, a confiança é a mãe, e o diálogo é o irmão.
Acredito que a humildade seja sua madrinha de batismo.
Madrinha geralmente é considerada a segunda mãe.
As vezes não temos um bom relacionamento com a mãe, mas temos um "Q" com a madrinha.
Outras vezes não temos muita intimidade com a madrinha, mas uma boa amizade com mãe.
O pai sempre põe ordem na "casa".
Se o relacionamento é uma escola, a convivência é a prova, e a família, continua e sempre continuará sendo a base de tudo.


Carla Bettin - Parapsicóloga Clínica 
02/11/2016