quarta-feira, 30 de agosto de 2017

RELACIONAMENTOS SÃO CHAVE



Relacionamentos são muito mais que interação entre pessoas.
Se estivermos abertos a um olhar muito mais profundo acerca dos relacionamentos, vamos perceber que eles são chaves. Chaves que podem abrir ou fechar o nosso coração.

Mas o ato de abrir ou fechar acontece a partir de nós mesmos, de nossa postura perante as situações, relacionamentos são somente a chave.

Todos já ouvimos que o outro é um espelho de nós mesmos, nos vemos a partir do outro e aí vem a nossa visão dos relacionamentos como chave.

Se vemos uma imagem da qual não gostamos ou um aspecto de nós mesmos que não sabemos ou não aceitamos, nos fechamos, então esta chave fecha o nosso coração.

Se aceitamos a imagem refletida, podemos abrir o nosso coração.
Se a imagem é positiva, podemos contemplar e agradecer por poder manifestar esse reflexo em nós mesmos.
Mas se a imagem não nos agrada, podemos ao invés de rejeitar, acolher e transformar em nós aquilo que incomoda. 

Quando optamos por fechar o coração, apontamos o dedo para a falha do outro, esquecendo que um dedo apontado para o outro, aponta três em nossa direção.

Em resumo, tudo consiste no relacionamento conosco mesmos.
A auto aceitação faz com que a vida possa fluir com mais leveza e que a gente possa se relacionar com mais responsabilidade por aquilo que manifestamos e pela forma como reagimos às atitudes e manifestação do outro.

Somente olhando com amor para si, é possível manifestar o amor em todas as relações, pois aquilo que vemos fora, reflete apenas o que carregamos em nosso interior.

Carla Bettin - Parapsicóloga Clínica.

domingo, 27 de agosto de 2017

PARAPSICOLOGIA DO SISTEMA GRISA


Este texto hoje visa contar um pouco sobre a Parapsicologia do Sistema Grisa, logicamente que sob o meu ponto de vista e a partir de minha experiência.

Vamos por parte!
Primeiramente é necessário entender um pouco sobre o que é a Parapsicologia, escrevi um texto bem explicativo que pode ser acessado neste link: 
http://carlabettin.blogspot.com.br/2017/05/parapsicologia-como-fins-terapeuticos.html

A parapsicologia é a ciência que estuda os fenômenos paranormais.
Fenômenos paranormais são fatos considerados além do normal, fatos estranhos, desconhecidos, ou seja, tudo aquilo que muitas vezes não está ao alcance do nosso entendimento ou que seja considerado “fora do comum”.

E o que é SISTEMA?
De acordo com a fonte Wikipédia:
"Um sistema (do grego σύστημα systēma, através do latim systēma), é um conjunto de elementos interdependentes de modo a formar um todo organizado. É uma definição que acontece em várias disciplinas, como biologia, medicina, informática, administração, direito. Vindo do grego o termo "sistema" significa "combinar", "ajustar", "formar um conjunto".

Dr. Pedro A. Grisa, mentor e criador do Sistema Grisa, seguiu exatamente está lógica quando deu origem a esse sistema que vem ajudando a harmonizar a vida de tantas pessoas, utilizando uma linguagem única e particular desenvolvida e comprovada por ele, que orienta como identificar as programações mentais que denominava "atrapalhadas", podendo então reprogramar a mente subconsciente.

Foi então que baseado em seus estudos, comprovações e resultados de suas técnicas, juntamente com outros profissionais que acreditaram em sua teoria e decidiram fazer parte deste sistema que deu origem ao Curso de Parapsicologia do Sistema Grisa. 

O curso que tem a duração de 3 anos, muito bem desenvolvido e organizado de forma que se possa aprender numa sequencia propositalmente ordenada de forma que tanto possa ser aprendido como aplicado na vida pessoal de cada pessoa que opta por aderir ao Sistema. 

Primeiro se faz necessário entender como a mente funciona, quais as leis que regem o funcionamento do universo, e que estão gravadas em nosso subconsciente. 

Segundo, importante se faz compreender o contexto familiar em que estamos inseridos, e aí é o grande diferencial da obra desenvolvida pelo Dr. Grisa, o estudo e análise da Tabela Familiar, que possibilita organizar as programações herdadas do nosso contexto familiar, processo de gestação e nascimento. 

Terceiro, hora de aplicar este Sistema e se preparar para um novo caminho profissional, após colocar a teoria em prática em si mesmos, podemos com mais facilidade e com a ajuda das técnicas ensinadas, oferecer esse conhecimento ao nosso redor, ajudar outras pessoas no processo de autoconhecimento e como mérito de uma caminhada percorrendo com dedicação esses 3 anos, recebemos o título de profissionais Terapeutas Parapsicólogos do Sistema Grisa. 

Estamos num momento em que o caminho do autoconhecimento tem se tornado praticamente indispensável para se viver em harmonia em meio a tantos acontecimentos e caos externo. 

Porém somos também agraciados cada vez mais com técnicas de terapias alternativas, funcionais, físicas, energéticas e científicas como a do Sistema Grisa. 

O chamado para ser um Terapeuta e colaborar de alguma forma com a humanidade orientando pessoas, tem soado forte no coração de muitos, e é um caminho louvável e recompensador, mas que exige disciplina e entrega. 

Uma vez que se escolhe esse caminho, o futuro Terapeuta precisa experimentar em si para poder aplicar em outra pessoa, e é para isso que existem os cursos de formação, para que a pessoa experimente a receita que pretende oferecer. 

Não se pode recomendar uma receita que não se experimentou. 

Por isso eu recomendo a Parapsicologia do Sistema Grisa, pela minha própria experiência e resultados obtidos e hoje como terapeuta colaboro para que outras pessoas possam se beneficiar desta magnífica ferramenta de harmonização, que segue com a força, a coragem e o desejo de construir um mundo melhor, que era a principal intenção do Dr. Pedro A. Grisa e que segue perseverante no coração de cada pessoa que sente de fazer parte desse lindo propósito.

Para saber sobre o curso acesse: www.ipappi.com.br ou (48) 3222-0844.


Carla Bettin - Parapsicóloga Clínica do Sistema Grisa.





segunda-feira, 17 de julho de 2017

VIBRAR NA ABUNDÂNCIA



Essa semana circulou nas redes sociais o vídeo do ônibus coletivo de Florianópolis que partiu ao meio.
Logicamente que a maioria dos comentários eram a respeito da precariedade do sistema de transporte público.
Quando me deparo com situações como esta, eu costumo dar um passo atrás e comparar a realidade com o tempo em que era necessário dias e meses para se chegar a outro local "no lombo de um burro ou cavalo" como diziam os antigos.
Neste momento brota um sentimento de gratidão, então sempre costumo dar esse passo atrás para poder ter um outro ponto de vista sobre as situações e não se deixar influenciar pelas energias de queixas e reclamações.
Isso quer dizer que devemos aceitar tais tipos de situações visto que pagamos impostos altíssimos? 
Claro que não. 
Mas este olhar, geralmente nos traz a clareza de onde reside a falha, e pode até nos encaminhar para uma solução. 
A falha neste caso reside onde o bem estar e o progresso coletivo dá lugar aos interesses pessoais e individuais de poucos. Mas isso todos já sabemos. 
E a solução nascerá lenta e proporcional no coração daqueles que conseguirem transcender uma vida baseada na satisfação de suas necessidades básicas e questões de sobrevivência, podendo assim ampliar o olhar ao bem e aos interesses coletivos. 
Sair do estado de sobrevivência e garantir uma vida mais plena e de igualdade, pode ser um dos nossos maiores aprendizados, e nesse quesito, ainda estamos no jardim de infância, principalmente se analisarmos a situação política atual, mas o que importa é que a gente não desista de estudar, e que a gente seja grato todos os dias e valorize aquilo que possui, pois assim poderemos ver o quanto somos abundantes e dar espaço para que o verdadeiro altruísmo possa se manifestar.
Que a gente persista!
Que a gente aprenda!
Que a gente transcenda os padrões de falta e carência e passe a vibrar na abundância, do individual ao coletivo, numa meta de igualdade para todos!
Abundante é todo aquele que abençoa o que tem!

Carla Bettin - Parapsicóloga Clínica

domingo, 9 de julho de 2017

NOVO OLHAR




As vezes tudo o que a gente precisa é estar perto de alguém que confie e acredite em nós.
Um novo dia sempre começa independente de como tenha sido o ontem, o amanhã sempre se renova.
As maiores transformações de nossa vida, acontecem quando nos deparamos com alguém que tenha para nós um olhar que nos convide a expressar o melhor de nós mesmos.
Assim como o dia se renova, ao amanhecer de um novo dia, nós também não somos mais o que éramos ontem.
Talvez um dos maiores obstáculos do relacionamento, seja olharmos as pessoas que amamos com olhares "de ontem".
Muitas vezes as pessoas se vão por não estarem mais compatíveis com aquele olhar que temos para elas.
E muitas vezes a nossa vida paralisa por não nos darmos conta de nossas próprias transformações, nos olhamos no espelho com a lente de ontem.
A cada novo dia, se faz necessário limpar a lente e ensaiar um novo olhar.
Que a gente possa confiar, acreditar e reinaugurar o nosso olhar para nós mesmos e para as pessoas que amamos.
Que a gente possa olhar para a vida e para as pessoas, a cada dia, com um olhar de quem se apresenta, e que reconhece o novo, e que tenhamos amanhã a oportunidade de se reinaugurar, se reapresentar, se reconhecer e viver cada dia como um único e especial dia, que mesmo que pareça igual, nunca se repete.


Carla Bettin

sábado, 24 de junho de 2017

DANÇANDO A VIDA COM A CRIANÇA INTERIOR

Houve um tempo, para alguns muito tempo, para outros nem tanto, o tempo em que éramos criança, e nem chamo esse tempo de infância, pois muitos adultos ainda encontram-se mentalmente presos nesse tempo, me refiro ao tempo em que éramos crianças de corpo, alma e coração. 
Nesse tempo, os sentimentos e sensações eram de alegria, espontaneidade, presença, prazer, autenticidade, risos, brincadeiras, etc... 

Aos poucos fomos crescendo e a vida foi nos trazendo responsabilidades, regras, rotina, conceitos de certo e errado, então precisávamos da orientação dos adultos. 
Com toda certeza, eles nos orientaram da melhor forma que podiam com aquilo que sabiam. 

Em alguns momentos, nos deparamos com situações que nos machucaram, traumatizaram, pessoas que nos feriram, e cada dificuldade nos afastou ainda mais daquelas sensações e sentimentos que nossa criança manifestava com tanta facilidade, características que trouxemos ao mundo como um tesouro, uma preciosidade. 
Hoje, adultos, buscamos as mais variadas formas de terapia para nos libertar desses traumas e memórias dessas situações que podemos chamar de lixos emocionais. 
Por vezes passamos por vários processos terapêuticos, físicos, mentais e emocionais que nos ajudam a entrar em contato com esses lixos. 
Algumas pessoas relatam que mesmo após muitas terapias, não sentem resultado. Então uma reflexão me trouxe uma analogia em relação aos lixos emocionais. 

Quando nos dispomos a fazer uma faxina em nossa casa e jogamos as coisas no lixo, o que fazemos com o lixo? Colocamos em sacos e já colocamos no lugar onde passa o caminhão de lixo ou deixamos esses sacos ainda entulhados em nossa casa? 
Desapegamos mesmo daquilo que descartamos ou vamos lá dar aquela espiadinha e muitas vezes arrependidos pegamos algo de volta? 
Sentimos aperto ou alívio quando o caminhão de lixo passa? 

Ontem eu voltava cansada do trabalho, quando na esquina de casa, me deparei com uma menina de uns 7 anos, ela estava andando de patins e dançava como se fosse uma celebridade, nem se importou que eu a olhei, muito pelo contrário, aprimorou ainda mais a dança. Meu coração disparou e na mesma hora eu sabia o que estava acontecendo, ela estava acordando a criança que existia dentro de mim, e me recordando do quão importante é me conectar com ela quando as responsabilidades da vida adulta adormecerem a minha naturalidade e alegria de viver, muitas vezes me impedindo de fazer aquilo que eu realmente gosto. 

Ledo engano que é acharmos que a nossa criança ficou lá atrás, naquele corpinho frágil e pequeno, a nossa criança nos acompanha, ela está conosco. Não precisamos ter corpo de criança para manifestá-la, pois alegria, espontaneidade, presença, prazer, autenticidade, risos e brincadeiras, estão disponíveis a qualquer momento. A questão é que aceitamos ou rejeitamos tais atributos, na mesma proporção em que aceitamos ou rejeitamos a nossa criança. 

Se a vida ficou pesada, se as emoções negativas nos impedem de sermos naturais e espontâneos, é porque está na hora de não só separar o lixo, mas deixar o caminhão levar. Assim é o processo terapêutico, não adianta somente identificar as programações atrapalhadas, é necessário limpar os lixos mentais, resgatar e manifestar a essência que somos, aquilo que é nossa verdadeira natureza, que permite que a gente seja e mostre ao mundo a melhor versão de nós mesmos, aquela que acontece naturalmente, sem máscaras e sem esforço, que não tem um script, que assim como a minha criança me recordou ontem, ela apenas ouve a música e dança, como se nada e ninguém mais importasse, apenas o prazer e a experiência da dança é que importam, e a oportunidade e a alegria de poder dançar.


Carla Bettin - Parapsicóloga Clínica

domingo, 18 de junho de 2017

O CAMINHO PARA SER LIVRE



PROFECIAS VERBAIS



O assunto dessa semana é sério, delicado, porém pode ser libertador, como tem sido na vida de vários clientes com os quais tenho trazido tal tema.

Tenho refletido muito sobre profecias. Sobre pessoas que procuram um terapeuta em busca de respostas, em busca de que nós, digamos e elas qual caminho devem seguir, qual a melhor escolha a fazer, o que é bom e o que não é bom para a vida delas.

Mas esta não é a função do terapeuta, visto que alguns, muitas vezes por medo de perderem o cliente, ou na tentativa de ajudá-los tomam tal atitude.

A função do terapeuta, é orientar a pessoa para que ela encontre as respostas dentro de si, e que possa ter melhor discernimento e consciência para poder fazer suas escolhas.

No atendimento à uma cliente na semana passada, verificando suas programações subconscientes, nos demos conta de que havia registrado em seu subconsciente, opiniões e "profecias" de pessoas as quais ela admirava e confiava muito.

Conforme fomos identificando tais registros, o que passei a chamar de "profecias" ou "pactos inconscientes", analisando sob a ótica de como o subconsciente interpreta tais registros, me dei conta do quanto foi importante este trabalho na ocasião e de realizá-lo em outras situações.

Há algum tempo vinha sentindo de escrever este texto, ontem assisti um vídeo no youtube que contava a história de uma pessoa que presenciou uma cena dentro de um ônibus. Uma mulher que estava indo embora de Florianópolis com duas crianças pequenas e disse para elas: - "olhem bem para esta cidade pois vocês nunca mais irão pisar os pés aqui".

Em vários textos eu já escrevi sobre o poder do verbo, das palavras. 
A bíblia mesmo diz: "E o verbo se fez carne e habitou entre nós".
Aquilo que verbalizamos tem poder e se concretiza, se materializa.

Imagine o impacto que a fala dessa mãe vai trazer para a vida dos filhos. 
E agora trazendo para outras realidades, quantas pessoas profetizam coisas em nossa vida e se inseguros, acabamos permitindo que tais profecias nos amarrem o caminho, por exemplo: teu destino está em tal cidade, tua missão é tal, te vejo em tal profissão, tua alma gêmea tem tal perfil, te vejo assim ... assim... assado.

Os pais também devem ter cautela sobre o que verbalizam para os filhos, visto que são considerados por eles como autoridade máxima. 
Quantas pessoas já atendi que estavam infelizes na profissão pelo fato de que esta não era sua vontade, mas sim dos pais. 

Aquilo que a pessoa enxerga a nosso respeito, está muito mais relacionado ao que ela tem dentro de si do que à nós. 
Quando uma pessoa projeta algo em outra, aquilo diz muito mais sobre ela do que sobre a pessoa projetada. É uma expectativa dela, e algumas ainda profetizam o que a outra quer ouvir, tornando a prisão ainda maior.

Uma pessoa que é mais sugestionável pode ficar amarrada a este tipo de sugestão, porém essa prisão que muitas vezes é energética e mental, acaba aprisionando ambos os lados, tanto para quem proferiu quanto para quem é o alvo da profecia.

Nós precisamos assumir cada vez mais a nossa condição de co-criadores de nossa realidade. 
Muitas vezes negligenciamos a nossa capacidade de manifestar o que queremos por medo de fazer escolhas erradas ou ainda por assumirmos a responsabilidade de nossas decisões.

Sejamos livres para fazer nossas escolhas e deixemos os outros livres. Podemos emprestar nosso ombro amigo e ouvir, mas nunca sugerir algo na vida das pessoas.
O livre arbítrio é um presente de Deus para nós, Ele nos dá a oportunidade de fazermos nossas escolhas, desde que respeitemos as Leis maiores. 

Se enquanto você lia esse texto, lembrou-se de profecias que foram feitas em sua vida, ou que fez na vida de alguém, não fique com raiva da pessoa nem a julgue e nem de si mesmo(a), fique tranquilo(a), faça uma respiração profunda, com o desejo sincero de se libertar e repita em voz alta:

"Eu me liberto de todo pacto e profecia, consciente e inconsciente, e me permito ser co-criador(a) e responsável pelas minhas escolhas".

Assim você se liberta e liberta as pessoas com as quais possa ter algum vínculo negativo desta natureza. 

Somos espelhos uns dos outros, e nossos relacionamentos, sejam quais forem, nos ajudam e ver mais claramente aquilo que sozinhos não podemos enxergar.

o caminho para ser livre, é primeiro ter consciência de nossas prisões.

Somos muito mais capazes do que imaginamos. Nosso potencial é infinito.

Sigamos na fluidez das Leis Universais da Harmonia, Vibração e Evolução!


Carla Bettin - Parapsicóloga Clínica